ARTE: ARQUITETA CAROLINA LIMA

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Garota de programa - No livro "Corpo Adentro" de Bernardo Coelho

Trabalham quase sempre por conta própria. Ocultam da família a sua ocupação. Ser acompanhante de luxo é nunca parecer prostituta nem se vestir como tal. O sociólogo conta como vivem estas mulheres no livro ‘Corpo Adentro’.
- Se definirmos a prostituição como um ato que materializa uma relação sexual tendo por base um pagamento, as acompanhantes encaixam na definição. Mas há outras características que as distinguem das outras prostitutas. Em primeiro lugar, o grau de autonomia com que exercem a atividade. As prostitutas de rua têm quase sempre um chulo. Estas mulheres tendem a não ter. São diferentes das de ‘alterne', porque o bar também faz esse serviço de mediação e controle. Outro critério são os valores mais elevados do que em qualquer outra das formas de prostituição. E, depois, tem a ver com os serviços prestados por estas mulheres prostitutas, que vendem sempre o seu tempo, presença, acompanhamento efetivo, e esses atos podem ser sexuais mas não exclusivamente. Pode ser o acompanhamento para um jantar, para uma festa, para uma viagem. Apenas para conversar. Mas também, e quase sempre, incluem os atos sexuais.

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