ARTE: ARQUITETA CAROLINA LIMA

Um Blog feito pelos leitores

sexta-feira, 26 de março de 2010

DEU NO BLOG DO CHICO DE ASSIS - www.chicodeassisator.blogspot.com


“Muitos colecionam selos, moedas, fotos, carros. Eu coleciono amigos.“ ( Gilberto Freyre )

MEU IRMÃOZINHO CARLITO LIMA.

Falar de amigos é uma delícia. Mais gostoso ainda é falar de amigos que temos como irmãos. Carlito é um deles. Não sei bem como qualificá-lo. Não tem um dia sequer que não me lembre do Carlito. É sempre um sensação maravilhosa, um estado de espírito sublime quando vem em minha mente a imagem desse meu amigo-irmão. Quando não consigo vê-lo nem ouvir sua voz, acesso seu blog e estando a internet fora de conecção, pego um dos seus livros e começo a reler, ( pois já li todos eles ). Sou fã desse meu amigo-irmão. Carlito aprendeu no exército, extratégias de guerra; como lidar com as adversidades da vida... O Capitão Carlito, sabe exercer autoridade, exercendo seu direito e reconhecendo o direito do outro. Nunca senti no Carlito intenção em fabricar ou maquinar contra ninguém, para fazer se beneficiar de qualquer situação em benefício próprio. A vida do Carlito é construída de muito sonho e realização. Carrega consigo, o mito do “ Midas “; pois tudo em que toca, vira ouro. Outros pontos que observo nessa criatura é sinceridade, honestidade, sensibilidade e solidariedade. Seu sorriso é de uma pureza d´alma, que sua áurea pode ser vista á olho nú. Como me sinto feliz na companhia desse meu amigo. Sua voz meio rouca declamando " Brisa " de Manuel Bandeira:

" Vamos viver no Nordeste Anarina, Vamos viver no Nordeste...

Deixarei aqui meus amigos,

meus livros, minhas riquezas, minha vergonha.

Deixarás aqui, tua filha, teu avô, teu marido, teu amante.

Aqui faz muito calor, no Nordeste faz calor também, mas lá tem brisa.

Vamos viver de brisa, Anarina! "

Como me alegro com suas vitórias e reconhecimentos de seus valores; seja como escritor, promotor cultural ou como companheiro de caminhada na estrada da vida.O velho Capitão, nos momentos tempestuosos, está sempre de prontidão. Li em seu livro “ Confissões de um Capitão “ que no exército, as companhias tem diversos papéis à desempenhar. Tem as que preparam as extratégias de guerra, as que constroem as pontes e as que vão ao combate, que são os “ Infantes “. Dela fez parte o nosso escritor Capitão. Sentimos essa identidade no Carlito; a bravura de um guerreiro. Ao mesmo tempo é dono de uma doçura contagiante. Como muita gente sabe; gosto de interpretar poesias. Estou sempre lendo poesia. Faço isso como hábito diário. A poesia faz parte da minha vida. Afirmo com toda pureza que esse meu amigo-irmão é um poema vivo. Digo isso com a mesma verdade que enxergo as estrelas no céu. Vejo no velho capitão uma obstinação pela vida e por tudo que ela tem de bom. O mundo com o Carlito fica mais colorido e atraente. A sensação que temos é de que vale á pena viver , acima de qualquer circunstância. Para-fraseando Gonzaguinha; “ viver e não ter a vergonha de ser feliz “... Desejaria enxergar a vida pelos olhos do Carlito. Outro dia, acordei com o dragão soprando fogo pelas ventas as sua chamas incendiando o céu que mais parecia a chegada do armagedon. O telefone tocou e do outro lado estava uma voz emotiva rasgando o meu selêncio. - Meu irmãozinho, como vai? Tenho um convite prá te fazer; a academia da boemia vai fazer a entrega do diploma dos boêmios do ano pensei em você interpretar algumas poesias.- Bom, não é um convite, você tem que ir. O dragão nesse instante, já estava debaixo do velho guerreiro que mais parecia São Jorge triunfando em seu cavalo branco. O apocalipse ficou guardado no livro santo e eu voitei a ver o azul iluminado pelo sol do verão nordestino e desejei outra vez; “mergulhar no azul piscina do mar de Pajuçara “, como diz meu amigo, cantor e compositor Carlos Moura.
Admiro as atitudes de um líder. E meu amigo Carlito é um deles. Eles, como diz Eça de Queroz: “ Nos tempos de lutas e de crises, pegam as velhas armas da pátria e vão: A chuva, a nevenos calores pesados, combater...”A literatura do Carlito é alegre, irreverente, cheia de picardia e talento. Seus personagens são de carne e osso e por vezes caminham pelas ruas da nossa Maceió ou dos lugares por onde ele andou.
Outro dia conversando com o amigo Geraldo Majjela comentamos o dia em que o Carlito resolveu homenagear um colega nosso. O encontrou no super-mercado, sem perceber que sua esposa estava perto, falou:- Meu irmãozinho, escrevi sobre aquela história das mulheres do pontal que você me contou, mas não se preocupe que não coloquei seu nome, botei outro. Sai amanhã na Gazeta de Alagoas, postei também no meu blog. O título é: “ O garanhão do Pontal". Nosso amigo apressou-se em apresentar sua esposa ao Carlito, mas sua mulher adiantou:- Sim sinhor, mocinho, quero muito saber essa historinha...- Olhe seu Carlito, terei imenso prazer em ler seu artigo... - Quanto a você garanhão, quando chegar em casa a gente conversa...Nosso amigo botou a mão na cabeça e disse:- Carlito, agora complicou tudo. Estou fazendo as compras para a comemoração dos meus 30 anos de casado que completamos amanhã.- Ia até convidar você... O Carlito já tem seu lugar reservado na história e um lugar que o referencia como um grande personagem e maravilhoso escritor.

Sua esposa Vânia, companheira de todas as horas é um pessoa fundamental na sua vida, convive com nosso Carlito há 40 anos. Vânia é uma grande mulher; possuidora de gentileza e afabilidade singular. Vânia e Carlito compartilham uma vida de intensa cumplicidade e respeito mútuo. Plagiando compositor Hermínio Belo de Carvalho, afirmo: “ Sei lá, não sei,Sei lá, não sei, não...“ O Carlito é tão grande, que nem cabe explicação “Palmas para você Carlito, por tudo que você representa para a nossa pequenina e linda Alagoas. E obrigado por ser meu amigo. Chico de Assis

Um comentário:

Simone disse...

Apenas uma palavra: SENSACIONAL!
Bjos meu amigo Carlito.