ARTE: ARQUITETA CAROLINA LIMA

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

EDMÉA FILOSIFANDO


A história está pontilhada de paixões. Quem não sentiu uma paixão “atire a primeira pedra!”. Tenho pena de quem passou pela vida sem ter sentido o calor, os devaneios, a ansiedade, a dúvida, a vontade de ver, pegar, estar perto, o sonhar acordada, o chorar, o sentir o mundo desabando, o doer na carne a ferida profunda feita na alma e o arrebatamento, com tudo que tem de direito: a excitação, o irrefletido, a exaltação e o transportar para um mundo em que só faz sentido a dualidade em um. Paga-se um preço por isto.Corre-se riscos de ferimentos. O sangramento poderá durar pouco ou ficar tatuado para sempre. Chega sem planejamento e vai havendo, paulatinamente, o envolvimento. Transforma-se em amor? É outra história. Agora estou me referindo a tomada pela alma desse sentimento que é bom, doce e que maltrata.

Lembro de uma garota, já quase entrando na idade madura, mas que foi arrebatada pela paixão e entre a alegria de uns dias e a tristeza de outros, o pai, sabiamente, dizia:” É compreensível ela passar por isto; vai ter história. Triste é quem passa pela vida sem sentir uma grande paixão.”

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