AMIGAS E AMIGOS DO BLOG DO CARLITO
terça-feira, 2 de novembro de 2010
IMPORTANTE: NOVO ENDEREÇO DO BLOG
AMIGAS E AMIGOS DO BLOG DO CARLITO
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
FASES DA BEBEDEIRA
ENTREVISTA DA VACA LOUCA
- "Boa noite, senhor. Nós estamos aqui para ouvir sua opinião. Qual o Sr. acha que é a razão principal das vacas terem apanhado esta doença, a loucura das Vacas?"
O minerim olhou para a moça e respondeu:
- "Ocê sabia que o touro come a vaca somente uma vez por ano?"
A repórter, visivelmente embaraçada, disse:
- "Bem, senhor, eu não sabia... informação interessante, mas o que isto tem a ver com a doença?"
- "Ocê sabia que as vaca são ordenhada quatro veiz por dia?"
- "Senhor, novamente agradeço a informação, mas por que não vamos diretamente ao ponto central da minha pergunta: a que o sr. atribui o fenômeno da vaca louca?"
O fazendeiro, já irritado, responde:
- "Uai!!! Imagine se eu ficasse brincando com suas tetinha quatro veiz por dia, e só trepasse cocê uma vez por ano, ocê tamém não ficaria louca???"
6º PRÊMIO ESPIA - NOTÁVEIS DA CULTURA ALAGOANA - 2010
Pais reclamam que professora é 'muito sexy' para dar aula na Itália
Estudo: aranhas macho preferem fazer sexo com virgens
Muitas aranhas têm apenas uma oportunidade de sexo na vida porque há fêmeas que comem o macho após a cópula. Os que escapam, têm apenas mais uma chance de relação sexual. Isso ocorre porque, durante o sexo, o macho intencionalmente solta uma de suas duas genitálias dentro da fêmea, para evitar que ela fique grávida de outras aranhas.
DICA DA MARIA LÍDIA
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/hotsites/graciliano/default.html-- Aquele abraço!Lidia
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA
Céu azul, nuvens brancas passageiras, coqueiros altos, elegantes, balançando ao vento, manhã de sol. À beira-mar jovens correm molhando os pés, levantando água, outros se deitam em toalhas, início de um belo domingo. Domingo cívico, falta uma semana para o segundo turno das eleições. Carros desfilam com adesivos de candidatos, jovens tremulam bandeiras coloridas. Os verdes já não existem. Na guerra eleitoral restaram azuis e encarnados. A Polícia interrompeu o trânsito, o asfalto é tomado pelos empolgados eleitores coloridos. Na praia da Jatiúca a democracia é uma festa.
Dos prédios envidraçados caem faixas, banners, mostrando a opção de voto. A maioria dos passantes se manifesta pelas cores, poucos indecisos. Camisa azul (Téo Vilela – Serra) ou encarnada (Lessa – Dilma), os adversários contam vantagens, não admitem derrota. Na história política das Alagoas jamais houve batalha igual. Gritos, músicas, bandeiras, alegria, no ar.
Ao meio dia, de cada extremidade da orla partem os candidatos, a multidão acompanha. De cima do trio-elétrico, acenos, beijos, e abraços, o povo levado pela emoção, vibra com entusiasmo.
Como pastoril na festa do natal, dois cordões distintos, o azul e o encarnado, é a festa da democracia. Alguns eleitores desencantados com a baixaria pensam votar em branco, entretanto, ao ver passar a multidão entusiasmada, toma partido.
Barracas de praia repletas, cerveja e uísque rolam, fazem a alegria dos boêmios, dos frequentadores, curtidores do domingo de sol assistindo de camarote a festa passar.
Nesse cenário, no meio da festa popular, João avistou Maria. Ele segurava uma bandeira vermelha, número “12”, ganhava um trocado para sobreviver ao domingo. Alegrou-se ao ver Maria com uma bandeira azul, “45”. Antiga namorada, Maria havia desaparecida de sua vida. Gritou. Ela parou, reconheceu João. Abraço prolongado, olhos nos olhos.
- Como você está bonita, menina!
- Você também, corado! É o sol, para ganhar um dinheirinho tem que trabalhar, não é? Vou ficar até às quatro da tarde e você?
- Também termino às quatro. A gente bem que poderia se encontrar para uma cervejota, que tal?
- Pode ser, vamos marcar nesse lugar às cinco horas, está bem?
- Tudo bem Maria. Aqui para nós! Eu estou trabalhando com a bandeira vermelha do Ronaldo, mas vou votar no azul, no Téo!
- A mesma coisa, cara. Estou com a bandeira do Téo, mas vou votar no Ronaldo! Às gargalhadas ainda falou ao se afastar- Aqui às cinco, não falhe!
Os dois, felizes da vida, voltaram aos seus postos, cada qual de um lado da avenida.
Movimento crescente na rua, helicópteros cruzavam os ares filmando a multidão embevecida, empolgada. Desfile de uma população esperançosa de uma vida melhor para seus filhos, seus netos.
Ah! Se todas as promessas dos políticos fossem cumpridas, pensava João enquanto lembrava Maria, foi e é ainda a paixão de sua vida. Ansiava os carinhos de sua primeira namorada, aquela a quem nunca esquece. Encontraria Maria ao entardecer, seus caminhos se cruzaram novamente. João pensava em sua bela enquanto bandeiras se agitavam nas ruas. Os gritos e as músicas não calaram as últimas palavras de Maria, “Às cinco, Não falhe!”
Passavam das três horas quando a multidão começou a se dispersar, cada qual para seu canto, pobres, ricos, velhos e jovens se misturavam. Uma eleição representa sempre a esperança de um mundo melhor, justiça, paz e amor, gêneros de primeira necessidade, que todos tivessem direito, assim via as coisas, assim pensava João.
Na hora marcada se encontraram. Os alegres jovens atravessaram o asfalto, compraram quatro latinhas de cerveja, desceram à beira-mar. O entardecer recebia um prêmio, uma lua prata minguando no céu alaranjado.
Na areia branca estenderam as bandeiras, a azul e a encarnada, ainda em pé se beijaram. Beijo prolongado, carinho e amor ao escurecer. Deitaram por sobre as bandeiras. Maria alisou a cabeça do primeiro namorado, o retorno depois de dois anos afastados. Cantarolou a canção de “João Valentão”: “E assim adormece esse homem... Que nunca precisa dormir pra sonhar... Porque não há sonho mais lindo... Do que sua terra não há.” Amaram-se em cima do azul e encarnado, os trocados ganhos no trabalho foram trocados em cerveja. Valeu à pena, ficaram até o domingo acabar
MINEIRINHO
O QUE FAZ O PHOTOSHOP
ASSEMBLEIA FAZ APENAS UMA SESSÃO EM OUTUBRO
PROFESSORA PEDÓFILA
Rei do Baião é o autor com maior rendimento autoral do Brasil
O Rei do Baião Luiz Gonzaga se tornou imortal com suas músicas e composições que tratam do cotidiano do povo nordestino. Após 21 anos de sua morte, “Gonzagão”, ainda permanece vivo na memória dos amantes da música, pelo menos foi o que revelou uma pesquisa do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
De acordo com a Ecad, o rei do baião foi o autor com o maior rendimento de direitos autorais nas Festas Juninas de 2010. O levantamento confirma que a tradição ainda impera no festejo. As músicas mais tocadas foram: “ Festa na roça”, “Pula Fogueira”, “Olha pro Céu”, “O sanfoneiro só tocava isso” e “Quadrilha Brasileira”.
A pesquisa revelou ainda, que mais de 4.600 titulares como compositores, intérprete e músicos, inclusive seus herdeiros, foram beneficiados pela distribuição no período, recebendo um montante superior a R$ 1,8 milhão.
CRB perde Beer e ginásio para família de ex-proprietária, decide Justiça
Avaliado em R$ 8 milhões, o ginásio de esportes e o Beer da Pajuçara não pertencem mais ao Clube de Regatas Brasil (CRB). Isso porque, no final da tarde desta terça-feira, uma decisão judicial garantiu a reintegração de posse à Gilberta Lopes Fázio, que é filha da ex-proprietária do local.
De acordo com ela, o clube não teria a escritura do imóvel e, portanto, não seria o proprietário legal. Mas a diretoria do CRB alega que o Beer da Pajuçara foi adquirido em 15 de abril de 1967 e que o local teria sido registrado em cartório com a promessa de compra e venda.
No entanto, a decisão que garantiu a reintegração de posse ainda será apreciada pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Elisabeth Carvalho do Nascimento. Cabe à magistrada o veredicto final sobre a quem pertence o Beer da Pajuçara, que há 43 anos fazia parte do patrimônio do Galo praiano.
Carro de R$ 10 milhões é o mais caro do Salão do Automóvel
Durou pouco o reinado do Bugatti Veyron como o carro mais caro do Salão de São Paulo. O modelo, que custa R$ 7,7 milhões e até esta terça-feira (26) ostentava o título, perdeu para o Pagani Zonda R. O superesportivo foi anunciado à imprensa no segundo dia do evento com o preço de R$ 10 milhões pela importadora Platinuss. Apenas dez unidades foram produzidas e o Brasil recebeu o sétimo exemplar, que ainda espera por um dono.
HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA
A ÚLTIMA VEZ QUE AMOU THAÍS
Daniel acordou-se tarde, dor no estômago, na cabeça, ressaca da noitada anterior, era pouco mais de meio dia, olhou a mulher ao lado, Thaís dormia sono solto, de bruços agarrada ao travesseiro, apenas de calcinha preta, o sangue ferveu de desejo em suas veias, entretanto, não quis acordá-la, receio de reclamações, chegou quase madrugada. Era um sábado de sol, deixou a mulher dormir, fechou metade da janela do quarto sem perder a deliciosa ventilação no sétimo andar naquele pequeno apartamento, alugado ha três anos, desde que resolveram juntar seus panos e as escovas de dente. Levantou-se com cuidado, abriu o guarda-roupa, pegou cueca, bermuda e camisa limpas, fechou a porta sem barulho. No banheiro olhou-se no espelho, cara de noite má dormida. Espalhou a espuma no rosto, fez a barba, sempre se cuidou na apresentação pessoal. Abriu a ducha morna, mais de 15 minutos, água escorrendo no corpo, sensação de relaxamento e limpeza. Enxugou-se, vestiu a roupa limpa, o tênis, foi à cozinha. Tirou uma jarra de suco de laranja na geladeira, sentou-se à mesa, tomou com rapidez o primeiro copo, ao encher novamente outro copo, percebeu a presença da companheira.
- A que horas chegou? A farra foi boa?
- Oi Thaís, ontem trabalhamos até tarde no escritório, era aniversário do Alcides, fomos comemorar num barzinho da esquina, esquecemos do mundo. Acho que cheguei por volta da meia noite.
- Seu relógio deve estar atrasando, às três horas você ainda não havia chegado, telefonei, celular desligado.
- De fato não olhei a hora, e a bateria do celular descarregada!
- Daniel, precisamos conversar!
- Vamos deixar para outra hora, quero descer, andar na praia, comprar jornais, depois do almoço conversamos com calma.
- Não! Tem que ser agora. Eu não agüento mais ser a boba, toda sexta-feira é sempre igual, chega em casa às três, quatro horas da manhã. Há muito tempo cansei dessas suas saídas, nunca fui a mulher de verdade, sou cheia de defeitos, não quero ser a chifruda.
- Querida você está me acusando injustamente, nós apenas bebemos e batemos papo, só homens, o tempo passou depressa.
- Claro que passa depressa. Sua rapariga tem bom gosto, o perfume impregnado em sua camisa é Fleur-de-Rocalle, conheço longe. Ela é nova ou velha? Deve ser bem melhor que eu. Disse com ironia dando uma volta no corpo seminu, apenas de calcinha preta, Daniel teve vontade de agarrá-la, a sensualidade de Thaís o deixa maluco, sempre teve tara por sua mulher.
Ele chamou-a com a mão para sentar no colo. Ela deu uma risada sarcástica, desafiadora, falou com firmeza.
- Eu quero conversar com você é agora! Para lhe dizer, ontem à noite eu me senti só, também saí para um barzinho.
- Hein? Com quem você saiu?
Perguntou Daniel perturbado com a notícia. Ela não se fez de rogada.
- Saí com a Diana, aquela minha colega da escola de arte, toquei no celular, ela me convidou, fui ao botequim de taxi.
- Mas logo a Diana? Você sabe que nunca gostei dessa amizade, dizem até que ela é garota de programa. Vocês duas num barzinho, eu não gostei. Que merda! Ficou maluca?
- Não éramos somente duas mulheres, havia uma roda de amigos, oito ou dez, comemorando aniversário de um deles, o Dirceu, parece um artista, bonito que nem o Tom Cruise, ele se interessou pelos meus quadros e por mim quando falei ser pintora nas horas vagas de minhas aulas na Faculdade.
- Esse cara lhe paquerou. Você transou com ele? Diga, Diga!!!!
- Eu não sou igual às suas vagabundas, há anos venho aguentando suas farras, bem que poderia ter transado com ele ontem, mas, preferi antes conversar, terminar com você. Decisão tomada e pensada há tempo, hoje vou embora, telefonei para minha mãe, até ficou alegre, nunca gostou de você.
Daniel olhou-a seminua, levantou-se cheio de desejo. Alisou seus cabelos, beijou o rosto, pediu perdão, culpou o uísque, subiu à cabeça. Thaís também o abraçou, perdoava tudo, entretanto, ela não mentia, se encantou com o Tom Cruise, ele perdoasse, era a vida, o casamento havia acabado, voltava a ser solteira. Daniel conhecia a fortaleza da mulher, suas irredutíveis tomadas de decisão. Era o final. Abraçou-a, deitou-a com força no chão da cozinha, foi a última vez que amou Thaís.