
Brasil andava envolvido pelas das revoltas dos anos de 1960 e caminhava nos passos tortos de uma ditadura militar há sete anos. Na poesia, movimentos refratários à ordem instituída ensaiavam uma retórica dita marginal. Contra as duas correntes, o poeta Antonio Carlos Secchin estréia com o livro A Ilha, em 1971.
Sua poesia não se curvava ao discurso político, mas não fugia da condição de cidadão indignado. Apontava mesmo para a revitalização do lirismo e da utilidade poética. Esta poesia inovadora e consciente doma a conversa do poeta com o jornalista Maurício Melo Júnior no programa Leituras, da TV Senado, desta semana.
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