A denúncia foi oferecida à Vara Especializada Criminal da Infância e Juventude pela pela promotora Sandra Patrícia Oliveira, titular da Promotoria Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente.
Segundo o Ministério Público, entre os anos de 2000 e 2008, Clodoveo Piazza e Marcos de Paiva submeteram diversos internos da OAF, menores de 18 anos, à exploração sexual. De acordo com o MP, um dos internos relatou que o padre italiano lhe colocava para dormir nu, tinha os órgãos genitais apalpados e a boca beijada durante o banho. No depoimento, o menor falou ainda que foi submetido à prática de sexo oral pelo ex-diretor da OAF, que prometia-lhe recompensas.
Marcos Paiva foi denunciado também por praticar sexo oral e anal com outro ex-interno em troca de dinheiro. Já o padre é acusado também de ter despido e acariciado um ex-interno, sob o pretexto de que examinaria o seu corpo. Segundo o MP, Clodoveo Piazza introduziu o dedo no ânus da criança e lhe masturbou.
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