ARTE: ARQUITETA CAROLINA LIMA

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

UMA BELA HISTÓRIA DE AMOR


Ele me levou pro quarto, me jogou na cama e me despiu como se estivesse rasgando uma roupa velha, sem nenhum cuidado. Eu pedia pra ir com calma, mas ele logo dizia: ''Não reclama que eu estou pagando!''. Era um sexo doloroso e violento. Foi assim a minha primeira noite de prostituição: como um estupro.

Mas encontrei um homem especial naquele ambiente. O Clayton, DJ da boate, não me abordou como um cliente. Galante, ele queria saber dos meus sentimentos e sonhos. Me recusei a ir pra cama com ele nos primeiros encontros. Queria saber se era só sexo ou se ele me amava de verdade. Dançávamos, nos beijávamos, e ele me levava no ponto de ônibus todas as manhãs depois do último programa. Transei com Clayton depois de um mês e meio. Foi a primeira noite de amor verdadeiro da minha vida. Ele se preocupou comigo, disse frases de amor no meu ouvido. Percebi que ele era o homem da minha vida, com quem eu poderia realizar o sonho de construir uma família. Arrisquei engravidar. Depois de quase um ano tentando, aconteceu! Clayton comemorou e me aceitou como esposa. Resolvemos que eu sairia daquela vida.

Me mudei para a casa do meu amor aos quatro meses de gestação. Ele me colocou contra a parede: me pressionava todos os dias para eu parar de beber e fumar. No começo fui rebelde, mas o amor me deu forças para superar os vícios. E eu, que tinha uma rotina cheia de festas, sexo, cigarro e bebida, passei a viver como uma dona de casa. Reaprendi o prazer das pequenas atividades do cotidiano: me arrumar para o meu marido, deixar a casa limpa, cuidar do enxoval do bebê. Me mudei para a casa do meu amor aos quatro meses de gestação. Ele me colocou contra a parede: me pressionava todos os dias para eu parar de beber e fumar. No começo fui rebelde, mas o amor me deu forças para superar os vícios. E eu, que tinha uma rotina cheia de festas, sexo, cigarro e bebida, passei a viver como uma dona de casa. Reaprendi o prazer das pequenas atividades do cotidiano: me arrumar para o meu marido, deixar a casa limpa, cuidar do enxoval do bebê.

Amo ser dona de casa e mãe de família, mas não quero só isso pra minha vida, não: voltei para a escola e tenho muitos planos para o meu futuro. Concluí o ensino médio que tinha abandonado quando fui fazer programa e estou fazendo um curso de telemarketing. Quero ganhar o meu dinheiro honestamente e ajudar a construir o futuro dos meus filhos.

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