quinta-feira, 19 de novembro de 2009
SEBASTIÃO NERY
O FILHO DO BNDES
Se o Brasil tivesse uma Ordem Nacional do Cinema Brasileiro, o primeiro a receber, absoluto, deveria ser o Luis Carlos Barreto. Ninguem fez pelo cinema brasileiro o que ele conseguiu, em quase meio século. Mas esse choroso filme “O Filho do Brasil”, produzido pela talentosa família Barreto, é uma fantástica operação política de olho em 2010, para tentar que a Dilma engate a primeira na sua tão nova e já tão velha e gasta candidatura: 800 salas mostrando o lacrimoso filme pelo pais inteiro. Como diria a saudosa Mara Mazan, cada exibição um comício. O titulo do filme é totalmente equivocado. Deveria chamar-se “O Filho do BNDES”. É só conferir a generosa e patriotica lista dos financiadores : - Eike Batista, GDF Suez, AmBev, OAS, Odebrecht, Rioclaro, Neoenergia, outros, todos pendurados no BNDES, a vaca das divinas tetas.
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