A NUVEM NO PÔR-DO-SOLNERY
Extasiado e de um só fôlego estou acabando de ler, A NUVEM, escrito pelo notável e destemido jornalista, SEBASTIÃO NERY. Um livro cheio de emoção, surpresa, ternura, e revelações da história contemporânea do Brasil. É um dos livros mais importantes da política brasileira dos séculos XX e XXI. Nery, de uma memória extraordinária, conta com detalhes a infância, juventude, sua vida irrequieta, cosmopolita, em busca de mudar o mundo. Foi deputado por três grandes estados brasileiros, Bahia, Minas e Rio de Janeiro, só ele na história do país teve esse privilégio. Conhecedor profundo do meio político, dos tapetes vermelhos e dos conchavos de Brasília, é o jornalista mais bem informado e mais respeitado do Brasil pela veracidade dos fatos em sua coluna, pelas bem humoradas e sutis, às vezes não tanto, alfinetadas.
MACEIÓ
Um amante dessa bela cidade, Nery veio lançar A NUVEM em Maceió durante a Festa do Pôr-do-Sol na Praça Gogó da Ema, orla da Ponta Verde. Fiquei apreensivo com a venda dos exemplares, calculei uma vendagem entre 40 e 50 livros. Nery trouxe 96, o que sobrasse deixava nas livrarias da cidade. A festa ainda estava rolando, distribuindo o Prêmio ESPIA para os notáveis da cultura alagoana em 2009, quando os 96 exemplares acabaram. Amigos, fãs, ficaram frustrados, não levaram o livro para casa. Entretanto, ele já se encontra à venda nas melhores livrarias do Brasil. Quanto à Festa do Pôr-do-Sol, com a devida licença dos queridos leitores, deixo por conta de um texto generoso da Dra. Cidinha Madeiro, competente reumatologista, excelente fotógrafa, vencedora do Prêmio ESPIA por cinco anos seguidos, categoria amador. Agradeço publicamente o carinho e a gentileza da doutora no texto abaixo. Antes, falo alto e em bom tom: ‘Quem ainda não leu A NUVEM, não sabe o que está perdendo.’ A NUVEM consolidou Sebastião Nery no patamar dos melhores escritores nacionais contemporâneos.
O PÔR–DO-SOL – Texto de Cidinha Madeiro
“Há uma frase do grande Villa Lobos, da qual eu gosto muito: ‘Um povo que sabe cantar, está a um passo da eternidade’.
Um povo que tem por padroeira Nossa Senhora dos Prazeres, e tem por habitante um nativo festeiro chamado Carlito Lima, já vive a plena felicidade.
29 de janeiro de 2010. A tarde se fez mais bonita, à espera da maior festa popular das Alagoas; a mais democrática valorização da cultura alagoana, a festa do PRÊMIO ESPIA, idealizada e realizada há 05 anos pelo imortal Carlito.
O sol retirou-se discreto, despediu-se sem fazer alarde, para voltar no dia seguinte. O sol mais uma vez não viu a festa. O céu foi se cobrindo de um amarelo avermelhado em tons diversos até fazer-se escuro e deixar à mostra uma formosa lua cheia, esta sim, assistiu a tudo. Sua majestade A LUA viu pessoas felizes se conhecendo, se revendo, trocando abraços, sorrisos, olhares, elogios, endereços, afetos. A praça foi lotando aos poucos, deixando claro que a praça é do povo. Havia pessoas diversas, todas niveladas pelo bom gosto, pelo prazer de compartilhar alegrias, de vivenciar coisas boas, de rever amigos novos e antigos, de saborear o doce sabor da presença amiga. Paletós, jalecos e diplomas tiraram férias. As pessoas se vestiram de pessoas. Políticos, sempre vestidos de políticos, ficaram à margem. O mestre cerimônia Carlito facultou a palavra aos presentes, ofereceu espaço a quem quisesse mostrar a sua arte e disse: “... pode até falar mal de político”. As pessoas estavam muito felizes para pensar em coisas do tipo... Fizeram melhor: ignoraram a presença deles. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, está acima de coisas vãs. Político é político: faz do povo marginal, mas o povo pode lhe deixar à margem. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, comemora o prêmio seu e do amigo, vive a festa, delicia-se com acarajé, fala em bons livros, boa música, poesia, teatro, cinema, em gente de bem. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, respira leveza e dignidade. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, enaltece, aplaude e agradece ao genial Carlito Lima, rogando a Deus que o mantenha iluminado, respirando cultura, irradiando alegria, contagiando a todos com sua presença festiva. Carlito Lima é festa. Carlito Lima é alegria. Carlito Lima é uma usina de idéias geniais. Viva Carlito, que vive e faz viver Alagoas!
Ao anoitecer, caiu um chuvisco leve e passageiro. Nada de mais. Carlito encomendou a chuva para homenagear o jornalista Sebastião Nery, que em plena Praça Gogó da Ema lançou A NUVEM, seu novo livro”.
“Há uma frase do grande Villa Lobos, da qual eu gosto muito: ‘Um povo que sabe cantar, está a um passo da eternidade’.
Um povo que tem por padroeira Nossa Senhora dos Prazeres, e tem por habitante um nativo festeiro chamado Carlito Lima, já vive a plena felicidade.
29 de janeiro de 2010. A tarde se fez mais bonita, à espera da maior festa popular das Alagoas; a mais democrática valorização da cultura alagoana, a festa do PRÊMIO ESPIA, idealizada e realizada há 05 anos pelo imortal Carlito.
O sol retirou-se discreto, despediu-se sem fazer alarde, para voltar no dia seguinte. O sol mais uma vez não viu a festa. O céu foi se cobrindo de um amarelo avermelhado em tons diversos até fazer-se escuro e deixar à mostra uma formosa lua cheia, esta sim, assistiu a tudo. Sua majestade A LUA viu pessoas felizes se conhecendo, se revendo, trocando abraços, sorrisos, olhares, elogios, endereços, afetos. A praça foi lotando aos poucos, deixando claro que a praça é do povo. Havia pessoas diversas, todas niveladas pelo bom gosto, pelo prazer de compartilhar alegrias, de vivenciar coisas boas, de rever amigos novos e antigos, de saborear o doce sabor da presença amiga. Paletós, jalecos e diplomas tiraram férias. As pessoas se vestiram de pessoas. Políticos, sempre vestidos de políticos, ficaram à margem. O mestre cerimônia Carlito facultou a palavra aos presentes, ofereceu espaço a quem quisesse mostrar a sua arte e disse: “... pode até falar mal de político”. As pessoas estavam muito felizes para pensar em coisas do tipo... Fizeram melhor: ignoraram a presença deles. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, está acima de coisas vãs. Político é político: faz do povo marginal, mas o povo pode lhe deixar à margem. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, comemora o prêmio seu e do amigo, vive a festa, delicia-se com acarajé, fala em bons livros, boa música, poesia, teatro, cinema, em gente de bem. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, respira leveza e dignidade. Gente experimentada em festa do pôr-do-sol, festa do Prêmio ESPIA, enaltece, aplaude e agradece ao genial Carlito Lima, rogando a Deus que o mantenha iluminado, respirando cultura, irradiando alegria, contagiando a todos com sua presença festiva. Carlito Lima é festa. Carlito Lima é alegria. Carlito Lima é uma usina de idéias geniais. Viva Carlito, que vive e faz viver Alagoas!
Ao anoitecer, caiu um chuvisco leve e passageiro. Nada de mais. Carlito encomendou a chuva para homenagear o jornalista Sebastião Nery, que em plena Praça Gogó da Ema lançou A NUVEM, seu novo livro”.
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