ARTE: ARQUITETA CAROLINA LIMA

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sábado, 11 de setembro de 2010

O sexo do ponto de vista histórico

Venus, a Deusa do amor e seu filho Cupido
Engana-se quem pensa que o Ocidente sempre foi mais avançado em questões sexuais do que o Oriente. Pelo menos até o século passado, as sociedades cristãs-ocidentais eram oficialmente mais pudicas em relação ao sexo do que a maioria das sociedades asiáticas. Ainda há um século e meio, os códigos morais “vitorianos” na Europa Ocidental e nas Américas tentavam reprimir a masturbação, a expressão sexual feminina e a relação sexual antes do casamento muito mais do que sociedades muçulmanas, hindus ou confucionistas. “O Islã sempre chamou a atenção, por exemplo, para o prazer sexual da mulher no casamento. A questão é que existem sociedades e indivíduos mulçumanos diferentes”, explica o historiador Peter Stearns, que teve traduzido para o português o livro Sexuality in World History (2009) – no Brasil, o lançamento da obra é recente e recebeu o título História da sexualidade, pela Editora Contexto. Se ainda existem regiões mulçumanas que apregoam o apedrejamento público para mulheres que praticam o adultério, Stearns lembra que são locais tidos hoje como exceção. Por outro lado, ele diz que há cada vez mais uma preocupação quanto às influências ocidentais no Oriente, o que talvez explique o que levou algumas sociedades a adotar uma postura mais rígida.

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