
AMIGAS E AMIGOS DO BLOG DO CARLITO
O Rei do Baião Luiz Gonzaga se tornou imortal com suas músicas e composições que tratam do cotidiano do povo nordestino. Após 21 anos de sua morte, “Gonzagão”, ainda permanece vivo na memória dos amantes da música, pelo menos foi o que revelou uma pesquisa do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
De acordo com a Ecad, o rei do baião foi o autor com o maior rendimento de direitos autorais nas Festas Juninas de 2010. O levantamento confirma que a tradição ainda impera no festejo. As músicas mais tocadas foram: “ Festa na roça”, “Pula Fogueira”, “Olha pro Céu”, “O sanfoneiro só tocava isso” e “Quadrilha Brasileira”.
A pesquisa revelou ainda, que mais de 4.600 titulares como compositores, intérprete e músicos, inclusive seus herdeiros, foram beneficiados pela distribuição no período, recebendo um montante superior a R$ 1,8 milhão.
Avaliado em R$ 8 milhões, o ginásio de esportes e o Beer da Pajuçara não pertencem mais ao Clube de Regatas Brasil (CRB). Isso porque, no final da tarde desta terça-feira, uma decisão judicial garantiu a reintegração de posse à Gilberta Lopes Fázio, que é filha da ex-proprietária do local.
De acordo com ela, o clube não teria a escritura do imóvel e, portanto, não seria o proprietário legal. Mas a diretoria do CRB alega que o Beer da Pajuçara foi adquirido em 15 de abril de 1967 e que o local teria sido registrado em cartório com a promessa de compra e venda.
No entanto, a decisão que garantiu a reintegração de posse ainda será apreciada pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Elisabeth Carvalho do Nascimento. Cabe à magistrada o veredicto final sobre a quem pertence o Beer da Pajuçara, que há 43 anos fazia parte do patrimônio do Galo praiano.
A ÚLTIMA VEZ QUE AMOU THAÍS
Daniel acordou-se tarde, dor no estômago, na cabeça, ressaca da noitada anterior, era pouco mais de meio dia, olhou a mulher ao lado, Thaís dormia sono solto, de bruços agarrada ao travesseiro, apenas de calcinha preta, o sangue ferveu de desejo em suas veias, entretanto, não quis acordá-la, receio de reclamações, chegou quase madrugada. Era um sábado de sol, deixou a mulher dormir, fechou metade da janela do quarto sem perder a deliciosa ventilação no sétimo andar naquele pequeno apartamento, alugado ha três anos, desde que resolveram juntar seus panos e as escovas de dente. Levantou-se com cuidado, abriu o guarda-roupa, pegou cueca, bermuda e camisa limpas, fechou a porta sem barulho. No banheiro olhou-se no espelho, cara de noite má dormida. Espalhou a espuma no rosto, fez a barba, sempre se cuidou na apresentação pessoal. Abriu a ducha morna, mais de 15 minutos, água escorrendo no corpo, sensação de relaxamento e limpeza. Enxugou-se, vestiu a roupa limpa, o tênis, foi à cozinha. Tirou uma jarra de suco de laranja na geladeira, sentou-se à mesa, tomou com rapidez o primeiro copo, ao encher novamente outro copo, percebeu a presença da companheira.
- A que horas chegou? A farra foi boa?
- Oi Thaís, ontem trabalhamos até tarde no escritório, era aniversário do Alcides, fomos comemorar num barzinho da esquina, esquecemos do mundo. Acho que cheguei por volta da meia noite.
- Seu relógio deve estar atrasando, às três horas você ainda não havia chegado, telefonei, celular desligado.
- De fato não olhei a hora, e a bateria do celular descarregada!
- Daniel, precisamos conversar!
- Vamos deixar para outra hora, quero descer, andar na praia, comprar jornais, depois do almoço conversamos com calma.
- Não! Tem que ser agora. Eu não agüento mais ser a boba, toda sexta-feira é sempre igual, chega em casa às três, quatro horas da manhã. Há muito tempo cansei dessas suas saídas, nunca fui a mulher de verdade, sou cheia de defeitos, não quero ser a chifruda.
- Querida você está me acusando injustamente, nós apenas bebemos e batemos papo, só homens, o tempo passou depressa.
- Claro que passa depressa. Sua rapariga tem bom gosto, o perfume impregnado em sua camisa é Fleur-de-Rocalle, conheço longe. Ela é nova ou velha? Deve ser bem melhor que eu. Disse com ironia dando uma volta no corpo seminu, apenas de calcinha preta, Daniel teve vontade de agarrá-la, a sensualidade de Thaís o deixa maluco, sempre teve tara por sua mulher.
Ele chamou-a com a mão para sentar no colo. Ela deu uma risada sarcástica, desafiadora, falou com firmeza.
- Eu quero conversar com você é agora! Para lhe dizer, ontem à noite eu me senti só, também saí para um barzinho.
- Hein? Com quem você saiu?
Perguntou Daniel perturbado com a notícia. Ela não se fez de rogada.
- Saí com a Diana, aquela minha colega da escola de arte, toquei no celular, ela me convidou, fui ao botequim de taxi.
- Mas logo a Diana? Você sabe que nunca gostei dessa amizade, dizem até que ela é garota de programa. Vocês duas num barzinho, eu não gostei. Que merda! Ficou maluca?
- Não éramos somente duas mulheres, havia uma roda de amigos, oito ou dez, comemorando aniversário de um deles, o Dirceu, parece um artista, bonito que nem o Tom Cruise, ele se interessou pelos meus quadros e por mim quando falei ser pintora nas horas vagas de minhas aulas na Faculdade.
- Esse cara lhe paquerou. Você transou com ele? Diga, Diga!!!!
- Eu não sou igual às suas vagabundas, há anos venho aguentando suas farras, bem que poderia ter transado com ele ontem, mas, preferi antes conversar, terminar com você. Decisão tomada e pensada há tempo, hoje vou embora, telefonei para minha mãe, até ficou alegre, nunca gostou de você.
Daniel olhou-a seminua, levantou-se cheio de desejo. Alisou seus cabelos, beijou o rosto, pediu perdão, culpou o uísque, subiu à cabeça. Thaís também o abraçou, perdoava tudo, entretanto, ela não mentia, se encantou com o Tom Cruise, ele perdoasse, era a vida, o casamento havia acabado, voltava a ser solteira. Daniel conhecia a fortaleza da mulher, suas irredutíveis tomadas de decisão. Era o final. Abraçou-a, deitou-a com força no chão da cozinha, foi a última vez que amou Thaís.
6º PRÊMIO ESPIA - 2010
O Prêmio Espia foi instituído em 2005 numa brincadeira, uma sátira aos prêmios de fim de ano que têm meramente interesse monetário, em que o homenageado paga o prêmio. Geralmente os escolhidos são empresários, políticos ou figura influente. Por tudo isso a Revista ESPIA, agora com o nome de BLOG DO CARLITO LIMA, vem premiando os notáveis que se destacaram na cultura alagoana durante o ano.
O PRÊMIO ESPIA teve uma repercussão inesperada. Há 5 anos acontecem belas festas de entrega dos prêmios na Praça Gogó da Ema, orla da Ponta Verde, com direito a pôr-do-sol e boa música. Nesse ano pretendemos repetir o sucesso. Na sexta-feira - dia 28 de janeiro de 2011, estaremos novamente realizando uma festa na orla para entrega do PRÊMIO ESPIA 2010. O REGULAMENTO NÃO PERMITE VOTAR EM: Governantes, políticos, secretários. Quem tem conta bancária com mais de 5 dígitos, cabra safado, cabra de peia, ladrão, sanguessuga, gabiru, taturana ou mensaleiro. Editores, repórteres, estagiárias do BLOG DO CARLITO, também não podem ser votados. Portanto a partir do dia 15 de outubro, votem, via internet, pelo EMAIL: carlitoplima@gmail.com.
NO DIA DO LANÇAMENTO DO 6° PRÊMIO ESPIA (18/10), PODERÁ VOTAR COM ESTE DOCUMENTO ASSINALANDO OS NOMES DOS NOTÁVEIS LOGO APÓS O SEGMENTO CULTURAL ABAIXO, E ENTREGANDO À MESA. ASSINAR O NOME, COLOCANDO EMAIL LEGÍVEL, POIS SÓ PODERÁ VOTAR UMA VEZ. OU VOTAR VIA INTERNET. GASTRONOMIA: Acarajé: Tapioca: Suspiro: Picolé: Sorvete: Sanduíche: Tira-gosto: Café da Manhã: Restaurante: Botequim: Barraca de Praia: Garçom: Garçonete: Ambulante:
MÚSICA: Cantor: Cantora: Forrozeiro: CD: Compositor: Música: Músico: Espetáculo musical: Produção cultural: Coral: Grupo Musical:
LITERATURA:
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